quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Versos da Maria do Zélino!

A minha sogra, uma mulher vivida, com 68 anos, raízes transmontanas, emigrante em França durante vários anos, agora reformada, tenta acompanhar a evolução dos tempos e anda muito animada a aprender um pouquinho de informática e hoje enviou-me este mail, que eu decidi partilhar:


25 ANOS DO CONVÍVIO DOS MOIMENTANOS



I


São 25 os convívios


Não se podem acabar


E esperamos que os mais novos


Os queiram continuar.


Coro


Vivam todos desta terra, na serra


Vivam todos em geral, meu pardal


Para não ser esquecida, da vida


A sua terra natal, Portugal.


II


As fontes da nossa terra


Onde havia muito mel


Vamos lembrar a primeira


A Fonte do “Pingarel”.


III


Muita água sai dos “Canos


E que tanta gente inveja


Mas são mais lindos ainda


Por embelezar a igreja.


IV


Na rua do Cabecinho


A maior da povoação


Começa a fonte “Cagona”


E a rua do “Calinhão”.


V


À Urze, ó Vale e à Ponte


Onde brinquei à tardinha


Não vou esquecer também


A fonte da “Cagachinha”.


VI


Entre esta rua da entrada


E a canada da Amoreira


Fica o bairro mais bonito


Desta aldeia tão brejeira.


VII


Não vou esquecer os fornos


Desta terra de Moimenta


Onde o pão vai a cozer


E que a todos alimenta.


VIII


Era linda a Primavera


Com árvores, flores e linho


E também vermos moer


O centeio nos moinhos. IX


É tão bom viver aqui


Sentir da terra o calor


Sentir saudades da vida


Da nossa gente, o amor.


X


De saudades ficou cheia


A terra que vós pisastes


E do pezinho sem meia


Na forma como bailastes.


XI


Também há nas nossas casas


A água canalizada


Que vem de uma nascente


No “Rigueiro da Malhada”.


XII


Uma fonte junto à ponte


Que vinha do cemitério,


Dizíamos a brincar,


Mas que era um refrigério.


XIII


A água de “Funcanjeira”


Muito boa, sabe bem


É outra das muitas fontes


Que esta linda terra tem.


XIV


No caminho da Ribeira


Depois da Ponte das Vinhas


Há uma fonte pequena


Com água de maravilha.


XV


Mesmo na Ponte das Vinhas


Há outra fonte famosa


Tem a água enxofrada


Faz bem, mas não é gostosa.


XVI


Fonte da ponte do Couço


E fonte do “Gargalão”


E da mina da Parada


Que brotam do coração.


XVII


Já os jovens da Moimenta


Das mais novas gerações


Não esqueçam as raízes


Nem as suas ilusões.












Eu, Maria Zélina



A mais pobre da aldeia


Com as minhas qualidades


Ainda não era a mais feia.






Penso muito no passado


No teatro e na alegria


Tirando a minha pobreza


O tempo antigo é que eu queria.






Fico agradecida á gente


De tanto me amar


Ficavam muito contentes


Quando me ouviam cantar.






Tenho 68 anos,


Nunca fiz o que eu quis


Gostava de fazer teatro


Para eu ser feliz.


autora: Maria do Carmo Gil

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Chegou a Gina!!!!


Esta é a nova menina da familia, chegou ontem, chama-se Gina é uma menina e foi um presente de Natal adiantado da Mãe Natal para a Lara!

A Gina é uma amester anã, muito dinamica e brincalhona!

Esta é a nova casa da Gina!!!

Aqui está a Lara super feliz com a sua nova Mascote!!!

A Gina na descoberta!

 Um novo mundo, uma nova casa, uma nova familia, para a Gina!!!

Um mês depois depois de a Gina entrar no nosso lar a minha filhota com o dinheiro do pai natal comprou montes de coisas novas para a bixana, entre elas um namorado!
então agora temos um nino e uma gina!



Cá estão eles os dois!

Deram-se muito bem logo no primeiro dia!

não são tao fofinhos!!

a mais clara é a nina o mais escuro é o nino!

agora que passaram 15 dias da união a gina está gravidissima!
estou a começar a ficar preocupada se a cada 20 dias nasce uma ninhada vou ter de abrir uma loja de animais!

agora mais uma semana e provavelmente já temos nininhos!!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

versos do meu filho Gil e da minha sobrinha Raquel!!!

“Raquel” Raquelinha


Tu portaste bem

Também tens que te portar

Assim na escolinha.



“Raquel” tu és

Muito sossegada

Quando te portas mal

Levas uma estalada





1,2,3,4,5

È como contas,

Quando te ris

Alguma aprontas.





A,b,c,d

È como escreves

Eu costumo perguntar

Quanto medes?







“Raquel”

Bonitinha, pelo

Rui Porto Nunes

Tu ficas caídinha



“Raquel” á bola

Gostas de jogar.

Tu és muito convencida

E achas que vais ganhar

Querida avó


Avózinha

Do que eu gosto

É da tua casinha





Avó querida

Não és antiquada

Gostas de trabalhar

Nunca estas parada





Trabalhaste muito

Pelos teus filhinhos

Eles são muito felizes

E deram-te netinhos





Avó avozinha

O sorriso gostas de ver

Eu fasso-te versos

E tu gostas de os ler







Querida avó

Contigo sou amado

Tu e o avô

Gostam muito do fado





Avó

Tu gostas de Nós

O que eu quero é

Um bolo de Noz





Querida avó

Não gostas de porrada

Mas tu divertes-te

A fazer marmelada







Querida avó

Tu és muito poupada

Quando faço asneiras

Ficas muito zangada

Água da moimenta:

Tipo de exploração:  água para lavagens e banhos
Natureza da água: Sulfúrea
Indicações: Dermatoses e Reumatismo

Concelho Vinhais Freguesia Moimenta da Raia Povoação/ Lugar Na margem do Tuela


Localização

Na sede de freguesia “ segue-se a pé pelo Carreirão da Ponte das Vinhas, atravessando as ruínas da Cigadonha ou Cigarrosa e, decorridos cerca de 45 minutos, descemos à esquerda, em temeroso corta mato até ao leito do Tuela . Na margem direita reflui da rocha em pequeno caudal…” (Almeida, 1970)

Almeida fez um tortuoso caminho para aqui chegar. A nascente fica a 120m para jusante da ponte medieval de Vinhas, na margem direita do rio Tuela. Para lá se chegar toma-se a EN em direcção a Mofreita, a estrada atravessa o Tuela, passada a ponte, à que tomar o 3 carreiro à esquerda a cerca de 1km depois desta, descendo depois no carreiro cerca de 2km, tomando sempre o carreiro mais pisado e sempre para o lado direito chega-se à ponte medieval, num percurso desde Moimenta de 4,7km


A nascente sulfúrea


Indicações Dermatoses, reumatismo Banhos, mas sobretudo recolha de água para lavagens ao domicílio.
Instalações/ património construído e ambiental
Almeida (1970): “ Regra geral, os doentes não se aventuram ao declive abrupto dos fraguedos e matagais e por isso se servem de garrafões que os homens da aldeia, possantes e habituados, vão encher na nascente. “
Natureza (Lopes, 1892) classificou-a como sulfúrea férrea
Subgrupo das Sulfúreas sódica, hipotermal. Alcalino sódicas (Almeida.1970)
Almeida (1970) refere “ a presença de nitrito e o elevado teor de matéria orgânica indicam contaminação. Esta contaminação parece que seria casual, toda a zona é desabitada e o Tuela tem as suas nascentes a uns 20 km do local, já em território espanhol .

Historial

Mencionada em 1838 nos Anais de Saúde Pública do distrito de Bragança. É também mencionada por Lopes (1890) que além de a classificar como sulfúrea nada acrescenta. Acciaiuoli (1944,V) repete o que escreveu Lopes.

Almeida (1970) depois de descrever o trajecto, fala da emergência “ Na margem direita reflui da rocha com pequeno caudal, a água sulfúrea utilizada, em todos os tempos, nas dermatoses crónicas”

Fonte: http://www.aguas.ics.ul.pt/braganca_moimenta.html

Arte Rupestre de Cronologia Indeterminada
1 - Fraga das Almas

Localização: Cigadonha, Moimenta
Descrição: conjunto de rochedos graníticos com entalhes, motivo cruciforme e sulcos ondulados, formando figuras pouco definidas.
2 - Fraga da Ponte das Vinhas

Localização: Ponte das Vinhas, Moimenta

Descrição: rochedo granítico gravado com motivo em forma de pegada e buracos ovais, alguns ligados entre si por sulcos.



Acessibilidade

Moimenta - EN 308
Moimenta - EN 316

Singularidades

Moimenta - São Pedro


Moimenta - Outros locais de interesse: Parque de Merendas nas margens da Ribeira da Anta.


Moimenta - Margens do Rio Tuela;


Moimenta - Zona de Pesca e Caça Turística (veado e corso), perdiz, coelho e javali.


Moimenta - Estrada Romana


Moimenta - Fraga dos Três Reinos


Moimenta - Miradouro do Monte da Peneda


Moimenta - Especificidade: De realce a grande capacidade, de quer de Inverno ( seis moinhos na Ribeira d`Anta), quer de Verão três moinhos do Rio Tuela) de moer cereal que Moimenta usufruía. Destes nove moinhos, um na Ribeira de Anta está, ainda, em razoável estado de conservação, e outros três, os moinhos, do Cimo, do Meio e do Fundo foram recuperados em 2000.


Moimenta - Existem também quatro fornos semi- comunitários, o do Cabecinho, o do Calvário, o da Ponte e o do Vale. A forja comunitária localiza-se no extremo oriental da Rua Direita


Moimenta - Feira Franca (último domingo de Abril)


Moimenta - Toponímia: O topónimo tem origem no termo latino monumenta, plural de monumentum, que remete para tudo o que faz lembrar o passado: sepulturas, túmulos, monumentos megalíticos, fortificações antigas, construções pré-históricas, etc


Zona de Pesca e Caça Turística (veado e corso), perdiz, coelho e javali.




Oferta Turística




Moimenta - Duas Casas de Abrigo do Parque Natural de Montesinho / Tel.: 273 300 400


Moimenta - Integra a Rota da Coroa, sugerida pelo Parque Natural de Montesinho


Moimenta - Zona de pesca e caça turística


Moimenta - Cigadona da Moimenta – Castro


Moimenta - Miradouro do lugar do Monte da Peneda


Moimenta - Fraga dos Três reinos – Marco Geodésico e Formação Granítica


Moimenta - Restaurante / Fraga dos Três Reinos




Património





Moimenta - Forja comunitário


Moimenta - Fornos comunitários


 Moimenta - Capela do Cabecinho


Moimenta - Ponte das Vinhas


Moimenta - Vestígios arqueológicos - Cigadonha (povoado fortificado implantado em castelo granítico, com sistema defensivo composto por uma linha de muralha e um torreão; vestígios de construções de planta rectangular) e, Fraga das Almas (conjunto de rochedos graníticos com entalhes, motivo cruciforme e sulcos ondulados, formando figuras pouco definidas).

Moimenta - Tecelagem, mantas de retalhos e colchas de algodão e de lã


Moimenta - Festa Nossa Senhora do Carmo (penúltimo domingo de Agosto)


Moimenta - Festa dos Reis (6 de Janeiro)


Moimenta - Posta mirandesa, fumeiro, presunto, cabrito de caldeirada, cozido com cascas e botelo, truta do rio Tuela e na época, caça da região( coelho, perdiz e lebre) , doces caseiros


Moimenta - Luta de touros


Moimenta - Arquitectura Tradicional Popular


Moimenta - Nossa Senhora do Carmo / Penúltimo Domingo de Agosto


Moimenta - Festa de Reis / 6 de Janeiro


 

Moimenta - Igreja Matriz (igreja barroca) – classificada como imóvel de interesse público. Dec. 516/71 de 22/ 11. A fachada principal está dividida em três registos, sendo ladeada por duas torres. O portal é enquadrado por pilastras e encimado por um enorme frontão triangular, ladeado por dois vãos quadrangulares. Por cima, ligando as duas torres, existe uma balaustrada. No interior o a capela –mor tem retábulo de talha dourada, com representação escultórica central. O tecto tem caixotões pintados com vários Santos.

Moimenta - Fontes



Moimenta - Moinhos comunitários

Moimenta - Casa senhorial dos Ataíde
Moimenta - Ponte e calçada romana



Arquitectura Tradicional Popular.

Moimenta é considerada uma das jóias do Parque Natural de Montesinho. O seu casario, todo ele construído com granito tosco da região e telhados de 2 águas, apesar de maculado aqui e ali com algumas barbaridades modernas, é ainda um bom exemplo de integração harmoniosa do homem no meio. Além disso é senhora de uma igreja monumental, vários indícios de vida comunitária (eiras, fornos e moinhos …), um castro, uma ponte romana e mirantes naturais que deixam ver a verdura luxuriante que bordeja as margens do rio Tuela e as suaves ondulações das serras circundantes, quantas vezes nevadas até ao mês de Agosto.




O topónimo tem origem no termo latino monumenta, plural de monumentum, que remete para tudo o que faz lembrar o passado: sepulturas, túmulos, monumentos megalíticos, fortificações antigas, construções pré-históricos ... Assim, parece claro que a povoação deve o seu nome ao Castro da Cigadonha que fica um pouco abaixo da aldeia, a Sul, ou então, a uma qualquer anta, já destruída, mas que arranjou maneira de deixar testemunho da sua existência emprestando o seu nome a um curso de água denominado Ribeira d'Anta que corre junto da aldeia, a Poente, banha o sopé da elevação em que assenta o castro da cigadonha, a Poente e a Sul, e desagua no rio Tuela, junto à Ponte das Vinhas. Meramente casual é o parentesco fónico entre o topónimo Moimenta e moimento ( o mesmo que moedura) . Mas esta feliz casualidade não deixa esquecer a enorme capacidade de moer cereal (centeio e milho) que Moimenta sempre teve, tanto no Verão como no Inverno, graças aos dois cursos de água que correm no seu termo - o rio Tuela, a Este e a Sul, e a Ribeira de Anta, a Norte e a Oeste.

Moimenta também é conhecida por Moimenta da Raia, em virtude de se encontrar junto à fronteira Espanhola e para a distinguir de Moimenta da Beira, vila e sede de concelho, e de outras 5 moimentas existentes no território português.














Próximo fim-de-semana na Moimenta!



Moimenta


Moimenta é uma freguesia do concelho de Vinhais, distrito de Bragança , localizada no extremo sudeste de um planalto amplo, entre as faldas Norte da serra da Coroa, em Portugal, e as serras espanholas de Rechouso e da Canda, a 885 metros de altitude. O seu termo ocupa cerca de 7 Km2, encontra-se situado no extremo Norte da Terra Fria Transmontana, numa zona em que a raia faz uma bolsa que empurra o termo espanhol para Norte e Nordeste. Cerca de 50% do termo de Moimenta é limitado pela fronteira espanhola.

Moimenta é considerada uma das jóias do Parque Natural de Montesinho. O seu casario, todo ele construído com granito tosco da região e telhados de 2 águas, apesar de maculado aqui e ali com algumas barbaridades modernas, é ainda um bom exemplo de integração harmoniosa do homem no meio. Além disso é senhora de uma igreja monumental, vários indícios de vida comunitária (eiras, fornos e moinhos …), um castro, uma ponte romana e mirantes naturais que deixam ver a verdura luxuriante que bordeja as margens do rio Tuela e as suaves ondulações das serras circundantes, quantas vezes nevadas até ao mês de Agosto.
O topónimo tem origem no termo latino monumenta, plural de monumentum, que remete para tudo o que faz lembrar o passado: sepulturas, túmulos, monumentos megalíticos, fortificações antigas, construções pré-históricos ... Assim, parece claro que a povoação deve o seu nome ao Castro da Cigadonha que fica um pouco abaixo da aldeia, a Sul, ou então, a uma qualquer anta, já destruída, mas que arranjou maneira de deixar testemunho da sua existência emprestando o seu nome a um curso de água denominado Ribeira d'Anta que corre junto da aldeia, a Poente, banha o sopé da elevação em que assenta o castro da cigadonha, a Poente e a Sul, e desagua no rio Tuela, junto à Ponte das Vinhas. Meramente casual é o parentesco fónico entre o topónimo Moimenta e moimento ( o mesmo que moedura) . Mas esta feliz casualidade não deixa esquecer a enorme capacidade de moer cereal (centeio e milho) que Moimenta sempre teve, tanto no Verão como no Inverno, graças aos dois cursos de água que correm no seu termo - o rio Tuela, a Este e a Sul, e a Ribeira de Anta, a Norte e a Oeste.



Moimenta também é conhecida por Moimenta da Raia, em virtude de se encontrar junto à fronteira Espanhola e para a distinguir de Moimenta da Beira, vila e sede de concelho, e de outras 5 moimentas existentes no território português.
A freguesia tem uma boa estrada de acesso, luz eléctrica, água canalizada, ruas empedradas, saneamento, telefone público, escola primária, jardim de infância e taxi.
Texto de Armindo Cardoso














Moimenta terá sido fundada no castro da Cigadonha, a Sul. Segundo Vicente Martins, é difícil saber se a povoação actual foi fundada durante a Romanização ou se só depois da Reconquista Cristã é que os habitantes da Cigadonha começaram a construir casas fora e um pouco a Norte e Noroeste da Cigadonha.

Através das Inquirições de D. Afonso III, de 1258, parece poder concluir-se que Moimenta terá pertencido sempre ao Reino de Portugal. No entanto, no reinado de D. Sancho I, o povoador, que reinou entre 1154 e 1211, em ano que não é possível precisar mas que é certamente posterior a 1187, pois neste ano D. Sancho I deu foral a Bragança e Moimenta ainda pertencia a este concelho, um tal D. Fernando Peres terá doado Moimenta à Igreja de Santa Maria do Porto, do reino de Leão, ficando na posse da ordem de Uclés ou São Tiago de Espada, durante muitos anos, talvez até cerca de 1400, altura em que se deu o recuo da fronteira por força do tratado de Segóvia.
Segundo a tradição, D. Afonso III esteve em Moimenta, por volta de 1253, na altura em que viveu em Chaves, onde casou. Terá permanecido na actual Casa dos Cardosos (Rua da Urze, junto à Igreja) que, nesse tempo, era a residência paroquial, ocupada pelos Monges de Uclés. Cada vizinho deu uma galinha ao rei, além de outras coisas. E D. Afonso III terá concedido aos moimentanos vários privilégios, consagrados numa carta de foro ou de privilégios.
Mas o Padre Francisco Afonso (ver bibliografia), apoiado nas referidas inquirições de 1258, contraria essa tradição, concluindo que, nesse tempo, Moimenta seria apenas uma "villa" rústica, que não era cabeça de paróquia, não tinha igreja própria ou qualquer ermida ou capela, visto ter sido reguengo, e por isso, não devidamente povoada. Ora se não era paróquia e não tinha igreja, também não teria a residência paroquial a que a tradição se refere.
O aforamento concedido por D. Afonso III foi confirmado mais tarde por D. Manuel I em 1514 e, depois, por D. João V em 1732 e por D. João VI em 1819, pelo qual os moimentanos ficaram isentos de todos os encargos do concelho por serem reguengueiros da Casa de Bragança, a quem pagavam 96 alqueires de pão e uma galinha por pessoa.
Em 1884 os espanhóis reclamaram Moimenta e seu termo como pertencendo ao reino de Leão. Então, foram inquiridas várias testemunhas, tendo ficado provado que Moimenta pertencia e era reguengueira da Coroa Portuguesa.

Segundo José Hermano Saraiva, citado por Vicente Martins, em 1641, em plena Guerra da Restauração, os Castelhanos atacaram a aldeia de Moimenta. Depois de uma defesa furiosa, 70 moradores refugiaram-se na igreja, que tinham fortificado e onde continuaram a combater. Vencidos por fim foram todos passados a cutelo porque não houve nenhum, excepto uma velha, que pedisse misericórdia ou dissesse "viva el-rei D. Filipe".
O tratado dos limites de 29 de Setembro de 1864 estabeleceu definitivamente a fronteira entre Espanha e Portugal no termo de Moimenta. O artigo 15 desse tratado define que desde o Penedo dos Três Reinos irá a raia à Pedra Carvalhosa, atravessando depois o rio Tuela no porto da Barreira, e subindo até próximo do forno da Cal.
Moimenta também conhecida, pela sua localização fronteiriça, por Moimenta da Raia, pertence ao concelho de Vinhais, distrito de bragança e a sua origem remonta a vários séculos pois supõe-se que a mesma já era habitada na idade pré-histórica e nos tempos neolíticos.

O topónimo "MOIMENTA" atravéz dos tempos apareceu com diferentes grafias, tais como: Monumenta, Muimenta, Monmenta, Mimenta e Moimenta, pelo que supomos que o seu nome advém de monumentos pré-históricos que abundavam nesta zona.
No ano de 1384 os espanhois reclamaram que Moimenta pertenceria ao reino de Leão. Contudo depois de terem reunido delegações dos dois países em 1385 e após serem inquiridas várias testemunhas ficou decidido que Moimenta era pertença da coroa Portuguesa.
Consta no entanto que no verão de 1641 uma multidão de castelhanos provindos das aldeias espanholas de Castromil e Hermisende depois de ter incendiado as searas de centeio atacou e saqueou a povoação de Moimenta com a ajuda de um ferreiro que os havia previamente informado que poderiam atacar Moimenta dado que os seus habitantes se encontravam desarmados. Não obstante a desproporção de forças os moimentanos lutando com heroicidade conseguiram fazer frente aos invasores e escorraçá-los ben como ao dito ferreiro a quem pela sua traição confiscaram os bens e queimaram a sua habitação.
Mais tarde sabendo que Moimenta se encontrava indefesa voltou a ser atacada por um bem armado corpo do Exército Espanhol tendo na altura toda a população preferido ser chacinada do que renegar a sua Pátria. Da refrega apenas sobreviveu uma anciã de entre setenta pessoas.
Fonte:   http://www.moimenta.com/aldeia.php





sexta-feira, 13 de novembro de 2009



Muito bonito em trapilho roxo!

Rosa seco!

Um azul que fica bem nas gangas!


com swarosvky na flor! lindo detalhe!

este é muito alegre e juvenil..

...também com o promenor dos cristais na flor!


com gancho a combinar para quem gosta destes acessórios como é o meu caso!


o mesmo promenor no fio...



ganchos muito giros de todas as cores e para todos os gostos!!


gosto particularmente deste que parece uma margarida!!!

...margaridas para todas as cores!


...com borboletas.

...com croché!

...às riscas,

...em pregadeiras;
de todas as cores!

borboletas muitas borboletas;


com aplicações...


com degradeé de cores,

numa só cor!!


com borboletas;

com muita imaginação...


muito barato...


colares muito fashion, 5 trapilhos, ganchos 1,5 trapilhos e pregadeiras 3,5 trapilhos!!
estarei com estes artigos e com muitos mais no 2º piso do Shopping de Bragança de 19 a 24 de dezembro das 10h00 ás 23h00 não perca esta feira artesanal de Natal!